sexta-feira, 3 de julho de 2015

Brasil subiu uma posição no índice mundial de doações que abrange 135 países ao redor do globo: saiu da 91ª para a 90ª

O Brasil subiu uma posição no índice mundial de doações que abrange 135 países ao redor do globo. O país saiu da 91ª para a 90ª posição, de acordo com a pesquisa World Giving Index 2014 divulgada divulgado anualmente desde 2010, é encomendado pela instituição britânica CAF, Charities Aid Foundation, ao instituto de pesquisa Gallup World Pool e aqui no Brasil coordenado e divulgado pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social. Os dados mostram:
 22% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter doado dinheiro para organizações da sociedade civil,
40% ajudaram desconhecidos e
16% fizeram algum tipo de trabalho voluntario.

10 principais países no quesito voluntariado:


Turcomenistão, Uzbequistão e o Tajiquistão permanecem neste grupo pelo percentual de pessoas que praticam voluntariado acredita-se que esses antigos estados soviéticos compartilham da cultura obrigatória do “subbotnik”, a doação de um sábado ao voluntariado ou ao trabalho sem retorno financeiro.
O Butão foi incluído no World Giving Index, enquanto o voluntariado na Irlanda e na Nigéria aumentou 4% e 5%
A Malásia, de 19% em 2012 a 41% em 2013, que a fez subir cinquenta posições nos rankings de voluntariado e isto pode ser devido a sua resposta humanitária ao Tufão Haiyan.
A Índia tem o máximo de pessoas doando seu tempo ao voluntariado, com uma estimativa de 186,5 milhões com esse hábito.
A China alcança somente o quarto lugar nesta lista, sendo superada até pela Indonésia, apesar de ter seis vezes a sua população – esta posição se deve a somente 6% da população chinesa pesquisada praticar o voluntariado.

Pontuações do comportamento de doações continental
Por todos os continentes, ajudar um estranho é a forma mais comum de doação. Mesmo com o consenso a principal forma de solidariedade, os continentes diferem em seus padrões de doação.
 Nas Américas, Ásia e Europa, ajudar um estranho é cerca de duas vezes mais comum do que voluntariado, e doar dinheiro fica em algum lugar entre ambos.
Na África, ajudar um estranho é cerca de três vezes mais comum que o voluntariado junto a uma organização e a doação de dinheiro para a organizações sociais, sugerindo que a generosidade neste continente consiste bem mais em assistência “informal” pessoal e com base na comunidade.
Na Oceania, as proporções de ajuda a um estranho e doação de dinheiro são bem mais igualadas, com estas formas de doação somente uma vez e meia mais comum que o voluntariado.
Participação continental na doação de dinheiro, voluntariado e ajuda a um estranho e participação em 5 anos



Recomendações para os governos ao redor do mundo:
·         Certificar-se que organizações sem fins lucrativos sejam reguladas de forma justa, consistente e abertas tornar mais fácil para as pessoas doarem e oferecer incentivos para a doação, sempre que possível;
·         Garantir que as organizações sem fins lucrativos sejam transparentes e informem ao público sobre seu trabalho;
·         Promover a sociedade civil como voz independente na vida pública;
·         Respeitar o direito das organizações sem fins lucrativos de fazerem campanhas de captação e de voluntariado;

·         Encorajar a doação à medida que as nações desenvolvem suas economias, aproveitando as crescentes classes médias do globo.

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