O Brasil subiu uma posição no índice
mundial de doações que abrange 135 países ao redor do globo. O país saiu da 91ª
para a 90ª posição, de acordo com a pesquisa World Giving Index 2014 divulgada divulgado
anualmente desde 2010, é encomendado pela instituição britânica CAF, Charities
Aid Foundation, ao instituto de pesquisa Gallup World Pool e aqui no Brasil
coordenado e divulgado pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do
Investimento Social. Os dados mostram:
22%
dos brasileiros entrevistados afirmaram ter doado dinheiro para organizações da sociedade civil,
40% ajudaram desconhecidos e
16% fizeram algum tipo de trabalho voluntario.
10
principais países no quesito voluntariado:
Turcomenistão, Uzbequistão e o Tajiquistão permanecem
neste grupo pelo percentual de pessoas que praticam voluntariado acredita-se
que esses antigos estados soviéticos compartilham da cultura obrigatória do
“subbotnik”, a doação de um sábado ao voluntariado ou ao trabalho sem retorno
financeiro.
O Butão foi incluído no World Giving Index, enquanto o
voluntariado na Irlanda e na Nigéria aumentou 4% e 5%
A Malásia, de 19% em 2012 a 41% em 2013, que a fez subir
cinquenta posições nos rankings de voluntariado e isto pode ser devido a sua
resposta humanitária ao Tufão Haiyan.
A Índia tem o máximo de pessoas doando seu tempo ao
voluntariado, com uma estimativa de 186,5 milhões com esse hábito.
A China alcança somente o quarto lugar nesta lista, sendo
superada até pela Indonésia, apesar de ter seis vezes a sua população – esta
posição se deve a somente 6% da população chinesa pesquisada praticar o
voluntariado.
Pontuações do comportamento de doações continental
Por todos os continentes, ajudar um estranho é a forma
mais comum de doação. Mesmo com o consenso a principal forma de solidariedade,
os continentes diferem em seus padrões de doação.
Nas Américas, Ásia
e Europa, ajudar um estranho é cerca de duas vezes mais comum do que
voluntariado, e doar dinheiro fica em algum lugar entre ambos.
Na África, ajudar um estranho é cerca de três vezes mais
comum que o voluntariado junto a uma organização e a doação de dinheiro para a
organizações sociais, sugerindo que a generosidade neste continente consiste
bem mais em assistência “informal” pessoal e com base na comunidade.
Na Oceania, as proporções de ajuda a um estranho e doação
de dinheiro são bem mais igualadas, com estas formas de doação somente uma vez
e meia mais comum que o voluntariado.
Participação
continental na doação de dinheiro, voluntariado e ajuda a um estranho e
participação em 5 anos
Recomendações para os governos ao redor do mundo:
·
Certificar-se que organizações sem fins
lucrativos sejam reguladas de forma justa, consistente e abertas tornar mais
fácil para as pessoas doarem e oferecer incentivos para a doação, sempre que
possível;
·
Garantir que as organizações sem fins
lucrativos sejam transparentes e informem ao público sobre seu trabalho;
·
Promover a sociedade civil como voz
independente na vida pública;
·
Respeitar o direito das organizações sem fins
lucrativos de fazerem campanhas de captação e de voluntariado;
·
Encorajar a doação à medida que as nações
desenvolvem suas economias, aproveitando as crescentes classes médias do globo.
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