Luís Russo, 59 anos, começou a fazer trabalho voluntário há 2 anos e meio. Atualmente trabalha na ABRATA.
Confira nosso bate-papo com ele e conheça mais sobre seu trabalho na instituição.
1. O que faz como voluntário?
Dirijo a atividade intitulada "Interatividade", onde familiares, amigos, profissionais e portadores de transtornos do humor se reúnem para conversar, compartilhar e aprender novas formas de relacionamento interpessoal que evitem o aparecimento de sintomas, disparados através de gatilhos em relações permeadas por elevados índices de emoção expressa, como por ex. hostilidade, negatividade, competição, desqualificação da comunicação do outro e etc.
2. Porque resolveu começar a fazer trabalho voluntário?
Pelo fato de ter estudado bastante sobre o desencadeamento de sintomas dos transtornos do humor a partir de relações interpessoais nocivas, percebi que poderia ser útil na amenização ou mesmo eliminação do sofrimento de muitos portadores da doença e suas respectivas famílias.
3. O que mais gosta em ser voluntário?
Quando percebo que pude ser útil às pessoas que vem pedir ajuda, quando vejo um pouco de paz em seus semblantes, a possibilidade de enxergar esperança e a saída do isolamento e solidão.
4. Qual sua mensagem para convidar outras pessoas para o voluntariado?
Chega um momento em nossas vidas em que a melhor forma de continuar aprendendo é ensinando, o melhor caminho para ser amado é amando o próximo (principalmente quando ele não sabe nem como pedir ajuda), e a principal maneira de conhecer a si mesmo é tentando conhecer o outro começando com um olhar solidário, tão raro nos dias de hoje.
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