sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Perfil Voluntário: Cristina Faria de Castro Brandão, 51 anos de idade

Quando começou a fazer trabalho voluntário?
Cresci numa família onde, principalmente, as mulheres da família praticavam rotineiramente ou esporadicamente trabalho voluntário. Inúmeras vezes quando adolescente trabalhei como voluntária na Feira da Bondade, organizada pela APAE, auxiliando minha mãe e também no dia do Mc Dia Feliz, organizado pelo GRAAC.

Onde trabalha como voluntário?
Atualmente sou voluntária na Fundação Dorina Nowill para Cegos

O que faz como voluntário?
Na Fundação Dorina comecei o trabalho voluntário na área financeira, que é minha formação profissional, e depois passei para a área de Marketing com a inclusão de matérias veiculadas na imprensa no site da instituição. As reportagens eram relacionadas à deficiência visual e também sobre a Fundação Dorina. Atualmente sou Diretora Voluntária e Membro do Conselho de Curadores da Instituição.

Por que resolveu começar a fazer trabalho voluntário?
Na minha família, o exemplo de familiares atuando como voluntários em entidades filantrópicas já foi um fator incentivador. Sou a quarta geração da minha família que mantém o trabalho voluntário com pessoas com deficiência visual.  Minha bisavó trabalhou no Benjamim Constant, no Rio de Janeiro. A biblioteca falada desta instituição iniciou-se em seu apartamento na capital carioca.
As pessoas com deficiência visual frequentavam a sua casa constantemente para retirada de livros falados e nós, os netos e bisnetos, convivíamos com eles o tempo todo. Isso acontecia principalmente nas férias.  A minha avó trabalhou na Fundação Dorina Nowill e minha mãe ainda é voluntária nesta instituição. Trabalhei 20 anos na área financeira e quando tive uma maior disponibilidade de tempo, nada mais natural que seguir o mesmo caminho e o bom exemplo da minha família.

O que mais gosta em ser voluntário?
É um processo altamente gratificante. Ao ajudar o próximo, primeiramente, valorizo mais o que tenho e que, na correria do dia-a-dia, muitas vezes me esqueço da importância, tais como a visão. Mais importante ainda, vejo que com poucos atos nós podemos transformar vidas.  Quando pensamos em Brasil, com tantas carências, tantas coisas que podem ser feitas, também percebemos que pequenos gestos podem gerar grandes impactos.

Qual é a sua mensagem para convidar outras pessoas para o voluntariado?
Não é necessário ter nenhuma habilidade, experiência, técnica especial para se tornar um voluntário. Todo mundo tem algo com a qual pode contribuir para a sociedade, quer seja acompanhar um idoso em uma tarefa, lendo para uma pessoa cega ou com baixa visão ou brincando com crianças em um orfanato.  Da mesma forma, tempo é uma questão apenas de iniciar. O momento certo de começar um trabalho voluntário é sempre! Só há vantagens!


Conheça mais sobre a Instituição em: http://www.fundacaodorina.org.br/

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