Quando começou a fazer trabalho voluntário?
Cresci numa família onde, principalmente, as mulheres da família
praticavam rotineiramente ou esporadicamente trabalho voluntário. Inúmeras
vezes quando adolescente trabalhei como voluntária na Feira da Bondade,
organizada pela APAE, auxiliando minha mãe e também no dia do Mc Dia Feliz,
organizado pelo GRAAC.
Onde trabalha como voluntário?
Atualmente sou voluntária na Fundação Dorina Nowill para Cegos
O que faz
como voluntário?
Na Fundação Dorina comecei o trabalho voluntário na área
financeira, que é minha formação profissional, e depois passei para a área de
Marketing com a inclusão de matérias veiculadas na imprensa no site da
instituição. As reportagens eram relacionadas à deficiência visual e também
sobre a Fundação Dorina. Atualmente sou Diretora Voluntária e Membro do
Conselho de Curadores da Instituição.
Por que
resolveu começar a fazer trabalho voluntário?
Na minha família, o exemplo de familiares atuando como voluntários
em entidades filantrópicas já foi um fator incentivador. Sou a quarta geração
da minha família que mantém o trabalho voluntário com pessoas com deficiência visual. Minha bisavó trabalhou no Benjamim Constant,
no Rio de Janeiro. A biblioteca falada desta instituição iniciou-se em seu
apartamento na capital carioca.
As pessoas com deficiência visual frequentavam a sua casa
constantemente para retirada de livros falados e nós, os netos e bisnetos,
convivíamos com eles o tempo todo. Isso acontecia principalmente nas
férias. A minha avó trabalhou na
Fundação Dorina Nowill e minha mãe ainda é voluntária nesta instituição. Trabalhei
20 anos na área financeira e quando tive uma maior disponibilidade de tempo,
nada mais natural que seguir o mesmo caminho e o bom exemplo da minha família.
O que mais
gosta em ser voluntário?
É um processo altamente gratificante. Ao ajudar o próximo,
primeiramente, valorizo mais o que tenho e que, na correria do dia-a-dia,
muitas vezes me esqueço da importância, tais como a visão. Mais importante ainda,
vejo que com poucos atos nós podemos transformar vidas. Quando pensamos em Brasil, com tantas
carências, tantas coisas que podem ser feitas, também percebemos que pequenos
gestos podem gerar grandes impactos.
Qual é a sua
mensagem para convidar outras pessoas para o voluntariado?
Não é necessário ter nenhuma habilidade, experiência, técnica
especial para se tornar um voluntário. Todo mundo tem algo com a qual pode
contribuir para a sociedade, quer seja acompanhar um idoso em uma tarefa, lendo
para uma pessoa cega ou com baixa visão ou brincando com crianças em um
orfanato. Da mesma forma, tempo é uma
questão apenas de iniciar. O momento certo de começar um trabalho voluntário é
sempre! Só há vantagens!
Conheça mais sobre a Instituição em: http://www.fundacaodorina.org.br/
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