Maria Estela Soares de Barros, de 49 anos,
começou a fazer trabalho voluntário em 1999. Na época o trabalho era voltado
para crianças de 7 a 15 anos, para as quais ela ensinava artesanato “bordado em
ponto cruz”, uma arte difícil. Ela conta que “Era só alegria os nossos
encontros. Realizamos uma exposição com os trabalhos executados por eles.
Valorizamos as crianças na sua dedicação e criatividade e os trabalhos ficaram
lindos! Foram 8 anos de voluntariado neste trabalho com as crianças.”
Atualmente ela atua como voluntária no CVV, Posto Abolição em São Paulo. Em sua
atividade como atendente, ela procurar entender o
sentimento da pessoa que está procurando sua ajuda. Para esta tarefa o respeito
incondicional sem preconceitos e julgamentos e se colocar no lugar da pessoa é
fundamental. Sua missão é fazer com que pessoa sinta-se acolhida e respeitada.
Quando
perguntamos por que ela resolveu começa a fazer trabalho voluntário, sua
resposta foi sincera: “Sempre amei ser voluntária, acredito que faz parte da
minha essência, o CVV era um desejo antigo, agora chegou a minha vez de
contribuir no apoio emocional junto às pessoas que procuram o 141.”
Para ela, o
maior prazer em ser voluntária no CVV é o desafio do exercício da escuta sem
preconceito, a disponibilidade da aceitação do outro como ele é, com suas
angustias, raivas, tristezas. E através do seu trabalho, ela sente que se cria
um mundo real onde as pessoas são aceitas com os seus problemas e conflitos.
Ela deixa uma mensagem para todos que ainda não são
voluntários:
Vivemos em um
mundo Capitalista e isto nos faz escravos do Tempo e do Ter. Só é possível ser
voluntário quando conseguimos a liberdade e a disponibilidade do nosso Tempo!
Seja livre e se encontre como um voluntário, muitas pessoas necessitam da sua
solidariedade. É uma dedicação ao aprimoramento pessoal.
Saiba ais sobre
o CVV em: http://www.cvv.org.br/
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